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  • Foto do escritorSabine Mendes Moura

Dicas de leitura: me diz o que ler

Atualizado: 3 de mar. de 2020

Vantagens de ler cada livro em um canal pertinho de você

Ano passado, decidi criar um canal para falar sobre livros de um jeito diferente. A ideia não era dizer se o livro era bom ou ruim (#praquemaispadrão), nem se eu tinha gostado ou não exatamente.


Queria mesmo era indicar #livroscomoremédio: escrever sua bula, por assim dizer. Isso porque meus amigos costumam pedir indicações de livros por momento de vida. "Tô tão triste! O que eu leio?"; "E livro pra mudar de vida? Tem?"; "Queria me expressar melhor, sabe?"; "Me relacionar de uma forma mais livre..." E eu: "Calma! Calma! Tem pra todo mundo!"


POR QUE LITERATURA É ISSO, NÉ?

É não estou falando de não ficção. Eu adoro um bom livro de "como isso" ou "como aquilo" em momentos de maior ansiedade, quando já decidi o que quero e me falta informação mesmo. Mas foi na #ficção que eu me construí como mulher, mãe, empreendedora, lésbica, acadêmica, pesquisadora - porque as narrativas que contamos sobre o mundo e sobre nós definem grande parte do que conseguimos fazer.

Já parou para pensar que a dieta de histórias que você consome informa uma série de crenças e possibilidades sobre a sua vida?

Tanta gente obcecada com calorias sem prestar atenção em sua ingestão de narrativas! Por isso, decidi criar o Me Diz O que Ler. A cada vídeo, comento um livro considerando como me impactou e os motivos pelos quais acho que vale lê-lo (#nutrição). Depois, você decide se quer ou não ingerir o alimento. Quer ver um exemplo?




Outra coisa importante: tem livro de tudo que é jeito! Livros novos, antigos, clássicos e desconhecidos, de autores brasileires e estrangeires (famoses ou não). E também tem uma seção dedicada a comentar os livros que vocês me indicarem (#paciência #façooqueposso), porque Me Diz O que Ler é via de mão dupla - vocês também me dizem o que eu deveria estar lendo...


NÃO É UMA IDEIA TOTALMENTE NOVA

Entender livros como remédios para a alma não é um conceito totalmente novo. Compêndios como o Farmácia Literária, indicam livros de acordo com a condição a ser combatida (incluindo indicações para #gripe, #malesdoestômago e #ansiedade).


Já eu não levo a metáfora tão a sério - busco as vantagens que leitores poderiam encontrar ao se relacionarem com aquele livro em particular. Sim, para mim, livros são pessoas. Se o alfabeto foi uma forma de perpetuarmos o conhecimento offline (sem a necessidade de um corpo ali para explicá-lo), livros são formas de eternizar narrativas de vida e eu os leio buscando as pessoas que se constroem em suas palavras.


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